Gosto do coletivo, gosto do movimento humano em coro apostando em uma ideia de melhoria para todos, dessa quebra de muro do individuo, desse transcender o eu, de ver o outro. Dessa conjugação no plural do verbo Ser no humano. Válido. Lindo.
Minhas opiniões se constroem com a realidade que vai se transformando, se por um lado me parece claro que essas manifestações apostam mais na quantidade que na qualidade ideológica e isso me parece fálico no sentido de saber o que fazer na hora certa, de tornar fértil o campo em que se aposta seu grito e seu movimento se tornar de fato certeiro e não disperso e manipulável, por outro aposto que todo passo é uma caminhada e que é mais fácil uma reflexão participativa do que uma realidade coletiva que soa distante : o grito junto, o coro o suor e as opiniões contrárias se esbarrando chegam mais próximo ao novo do que as certezas sem riscos. E dai que o movimento é prematuro ideologicamente e que não existe uma unidade em grande parte dos que gritam juntos? existe a quebra de algo e isso feito em conjunto já é um broto a se desenvolver.
A energia contestadora já desacreditada nos jovens, isso pela apropriação dos discursos rente a preguiça e a aparente descrença nas opções passadas do sistemas de organização politica- a prática e a propaganda acabaram com a cara da esquerda, deixando o discurso com gosto de mofo anacrônico (ainda que me agrade)e permitindo que o capitalismo reine como a verdade divina e imutável- abalou o impulso primordial por mudanças gerais, o pedido era para si e para os que se vê perto, não para os que nada aparentemente interfere em sua vida e eu estou adorando que ainda que balbuciando se grite junto.
Eu com meus 87 anos rs... julguei quando mais nova que para ser séria e profunda uma causa é necessário seriedade e concentração para movê-la, mas vivemos em um mundo hedonista, eu, você e o zé bedêu também... e dai que a lady gaga e a beyonce publicaram 20 cents e arremataram um público maior e mais animado do que qualquer outro discurso embaçado tenha movimentado? estando ali, ali se está.
E eu como jovem ansiosa por mudanças, querendo compartilhar de uma sociedade mais humana me permito a esperança. Ainda que saiba pela fisica que não é só o impulso que movimenta a massa e que é preciso o segundo, o terceiro e o vigésimo sexto passo para vencermos a ingenuidade perante a grande mídia, tornarmos safos diante a segunda jogada do xadrez, desbancarmo-nos do posto cultural e trazer para a periferia a causa, é preciso depois da euforia a pergunta (ainda que tardia) do que estamos de fato dispostos como individuo, o quanto gastaremos de nossas vidas buscando o bem estar de outros também, refletirmos agora com mais fundamento todo esse sistema que nos desalma a vida, o quanto de privilégio e beneficio nos propomos a abdicar e principalmente: Onde queremos chegar?
é...por enquanto gozemos de leve a puberdade ideológica.
A energia contestadora já desacreditada nos jovens, isso pela apropriação dos discursos rente a preguiça e a aparente descrença nas opções passadas do sistemas de organização politica- a prática e a propaganda acabaram com a cara da esquerda, deixando o discurso com gosto de mofo anacrônico (ainda que me agrade)e permitindo que o capitalismo reine como a verdade divina e imutável- abalou o impulso primordial por mudanças gerais, o pedido era para si e para os que se vê perto, não para os que nada aparentemente interfere em sua vida e eu estou adorando que ainda que balbuciando se grite junto.
Eu com meus 87 anos rs... julguei quando mais nova que para ser séria e profunda uma causa é necessário seriedade e concentração para movê-la, mas vivemos em um mundo hedonista, eu, você e o zé bedêu também... e dai que a lady gaga e a beyonce publicaram 20 cents e arremataram um público maior e mais animado do que qualquer outro discurso embaçado tenha movimentado? estando ali, ali se está.
E eu como jovem ansiosa por mudanças, querendo compartilhar de uma sociedade mais humana me permito a esperança. Ainda que saiba pela fisica que não é só o impulso que movimenta a massa e que é preciso o segundo, o terceiro e o vigésimo sexto passo para vencermos a ingenuidade perante a grande mídia, tornarmos safos diante a segunda jogada do xadrez, desbancarmo-nos do posto cultural e trazer para a periferia a causa, é preciso depois da euforia a pergunta (ainda que tardia) do que estamos de fato dispostos como individuo, o quanto gastaremos de nossas vidas buscando o bem estar de outros também, refletirmos agora com mais fundamento todo esse sistema que nos desalma a vida, o quanto de privilégio e beneficio nos propomos a abdicar e principalmente: Onde queremos chegar?
é...por enquanto gozemos de leve a puberdade ideológica.
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